O glúten é uma proteína que, em muitas pessoas, desencadeia uma resposta inflamatória no organismo. Mesmo em quem não tem intolerância diagnosticada, essa inflamação pode afetar o intestino e, por consequência, o cérebro. Isso porque o intestino é chamado de “segundo cérebro” — ele influencia diretamente o sistema nervoso central.
Com o intestino irritado, a produção de neurotransmissores como a serotonina e a dopamina fica comprometida. Resultado? Você se sente mais cansado, com o humor oscilando, sem foco e com uma sensação de peso mental constante. É como se você funcionasse em “modo lento” todos os dias.
Como o glúten interfere diretamente no seu cérebro
Além dos sintomas cognitivos, o glúten também pode estar associado a dores de cabeça, insônia, ansiedade e até depressão leve. Isso acontece porque ele ativa um tipo de resposta imune que afeta o cérebro a longo prazo, tornando o corpo mais vulnerável a desequilíbrios neurológicos e emocionais.
Pessoas que eliminam o glúten da alimentação por apenas 15 a 30 dias relatam mudanças nítidas: mais clareza de pensamento, melhora na memória, disposição e até criatividade. É como tirar uma névoa dos olhos — ou melhor, da mente.
Se você sente que está sempre cansado mentalmente, mas dorme bem, se alimenta “certo” e ainda assim não melhora, talvez esteja na hora de testar uma vida sem glúten. Às vezes, a sua mente só precisa de um pouco de alívio para voltar a funcionar com total clareza.